Fiz a prova do Enem sábado e domingo, que prova desgastante. Sempre o mesmo padrão: textos grandes muitas vezes desnecessários, pouco tempo, redação discurssiva argumentativa, pura interpretação nas questões e meio ambiente toma conta de uns 70% de toda a prova. Ontem saí indignada, comigo mesmo. Tive 15 minutos pra fazer a redação, o que tive que fazer direto na folha de redação e mais umas 5 questões que tive que "sortear" porque não deu tempo nem pra olhar.
Mas cabe aqui uma coisa boa, um ótimo tema de redação, dava um texto muito bom e muitas ideias aos leitores. Como não tive como fazer uma redação decente, falo sobre o assunto e descrevo uma nova, pra pelo menos, tirar um pouco do peso na minha consciência.
Texto I: http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=1822
Texto II: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG86980-7855-216,00-O+FUTURO+DO+TRABALHO.html
O PASSADO PRESENTE NA CONSTRUÇÃO DE SEUS DIREITOS
No mundo globalizado em que há quantidade de troca de informações jamais vistas, a situação do trabalhador ainda está caminhando a passos lentos, se não dizer, retrógrados, diante de tamanha desigualdade. Porém o processo de transformação existe e está modificando não só a sociedade, mas também o jeito de pensar e o papel de cada cidadão.
Desde os movimentos que deram vida a liberdade dos escravos, busca-se fortalecer os direitos advindos com as possibilidade de mudanças de trabalho, troca de patrões, melhores qualidades de vida e direitos humanos. O mínimo de respeito em que há para a dignidade humana: poder assegurar seus direitos.
Discussão sobre o assunto gera polêmicas ideologicas e capitalistas à parte, ataques à sistemas políticos, planos da econômia e chega até a legislação trabalhista. A situação de trabalho que hoje apresenta-se é aquele que ainda está acompanhado da mudança de pensamentos da globalização, que solidifica e está constantemente atualizando-se e difundindo ideias, entre empresas e trabalhadores, entre o homem e a sociedade.
O que cada trabalhador sonha é adquirir salários coerentes e jornadas de trabalho que não atinjam o limite de seu desgaste físico, o apoio social entre o empregador com planos de saúde, benefícios, possibilidade de crescimento profissional, que alavanquem não somente a autoestima, mas também a qualidade de vida do trabalhador. Empresas que banalizem homem máquinas versus a produção e o lucro. Que participem diretamente no papel de transformação do empregado que tem papel principal dentro de uma família. Um carretel de modificações.
É preciso agir em conjunto, uma forte fiscalização e uma legislação rigorosa que puna e investigue casos de abusos ao trabalhador e o ser humano, o trabalho escravo, àqueles que desconhecem seus direitos mínimos para uma vida digna, servidos de migalhas e sem o poder de denúncia, muitas vezes coagidos sob ameaças.
O futuro irá depender do que construímos hoje e aprendemos com o passado. Mudanças estão acontecendo e a sociedade assimila aos poucos, o poder que cada cidadão representa neste processo de transformação. O papel ético do empregador, o papel do empregado que identifica seu talento e aptidão para que possa exercer e sonhar em crescer profissionalmente e socialmente livremente, o papel da sociedade que irá colher os frutos dessa inovação e preocupação também com o meio externo e o papel de protagonista que a globalização representará às próximas gerações com a ação conjunta que dá certo, em pró da mudança, do livre direito de ir e vir e realizar, a mudança para melhor.
@jemachadocoelho